Georges Braque - Fruteira e Copo - 1912 |
A partir da Arte Moderna, a técnica passa a ser empregada em diversos movimentos artísticos e escolas artísticas, promovendo sentidos muito variados. A utilização de materiais muito diferentes de papéis cria uma nova gama de possibilidades de produtos artísticos em três dimensões, como se fossem esculturas em quadros.
As novas possibilidades de criação artísticas proporcionadas pela colagem geram adeptos em todo o mundo, mas com objetivos bastante distintos entre si. Na Europa, principalmente na França e na Itália, as idéias nascidas da colagem provocam a produção de obras de sentido cubista por artistas futuristas. Uma releitura da técnica, e uma nova aplicação da mesma.
Temas frequentes nas colagens são violência, tecnologia e velocidade, por conta do contexto histórico em que se encontravam os artistas do início do século XX, com guerras e a produção tecnológica, a todo vapor, sendo testada nelas. A reflexão artística sempre monta à época contemporânea ao movimento, não foi diferente com a colagem.
Raoul Haussmann - 1920 Tatlin em casa - 41 x 28 cm Colagem em papel e guache |
Há muitos nomes importantes para a colagem em todo o mundo, principalmente artistas cubistas: Georges Braque, Pablo Picasso, Juan Gris, Albert Gleizes, Louis Marcoussis, André Derain, Robert Delaunay, Sonia Delaunay-Terk, Umberto Boccioni, Gino Severini, Giacomo Balla, Luigi Russolo, Kazimir Malevich, Marcel Duchamp, Francis Picabia, Kurt Schwitters, Max Ernst, Joán Miró, Yves Tanguy, René Magritte, André Masson, Salvador Dalí e Henri Matisse. No cenário artístico brasileiro, os nomes de destaque são: Carlos Scliar, Piza, Guignard, Jorge de Lima, Athos Bulcão, Hélio Oiticica e Lygia Clark.
A colagem, apesar de simples, é uma técnica artística difundida em todo o mundo e com relevante papel em diversas escolas e movimentos artísticos da cultura ocidental.
Fonte: InfoEscola
Bom
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